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Histórias de imaginar

O Dia da Mãe


A história de hoje é dedicada ao Dia da Mãe, cuja data se aproxima a passos largos. Procurei inverter papeis levando as crianças a colocar-se um pouco no papel de um adulto a quem se apresentam imensas dificuldades quando apenas deseja um dia de paz com a sua filha. Espero que gostem...

O Dia da Mãe

- Daniela: amanhã é o Dia da Mãe e, por isso, vamos ter um dia especial só para nós. Vamos passear, comer um gelado e divertir-mo-nos à grande!!! Que tal? - perguntou a Mãe à sua filha.
- Boa ideia!!! Se calhar até podemos ir ao cinema, não é?
- Talvez sim, agora vai dormir pois amanhã temos que acordar cedo – disse a Mãe marcando o despertador para as 8h.

No dia seguinte, quando acordaram, o Sol já entrava bem forte pela janelas da casa, o que seria estranho se fossem 8h...a verdade é que o despertador não tinha tocado e já passava das 10 quando se levantaram.

Rapidamente prepararam-se para saír, tomaram o pequeno-almoço e pegaram nos chapéus pois íam dar uma volta até à Praia. Ainda não era Verão e, por isso, a ideia era mesmo passear e apanhar umas conchinhas para fazer um quadro para a sala.

Quando estavam para saír o telefone tocou: era o chefe da Mãe que ligava pedindo para passar no escritório pois tinha havido um problema e só ela poderia ajudar a resolvê-lo.

- Daniela - disse a Mãe – temos que passar no escritório num instantinho, prometo que não demoramos.
- Está bem, levo a minha mala com o estojo e o livro de pintar, assim faço uns trabalhos enquanto espero.

E lá foram as duas até ao escritório, onde o problema era um pouco mais complicado do que parecia, foi o tempo de pintar 3 folhas de desenhos e ainda jogar um pouco no computador da secretária do Pedro, um colega da Mãe.

- Filha, desculpa, mas a Mãe tinha mesmo que fazer isto, era importante. Agora vamos aproveitar bem o resto do nosso dia.
- Ainda podemos ir apanhar conchinhas?
- Claro que sim. Ora vamos lá então.


Chegaram ao carro, prepararam-se para partir e...vrum, vrum, vrum...nada!
Vrum, vrum, vrum...nada...não saíam do mesmo lugar. O motor não funcionava e o automóvel não saía de onde estava. A Mãe já transpirava e finalmente disse:

- Filha, nós vamos apanhar conchinhas de qualquer maneira. Apanhamos o comboio e chegamos na mesma à Praia.

Caminharam as duas até á estação e, após algum tempo de espera, lá partiram as duas em direcção ao mar. Finalmente chegaram à Praia. Tiraram os sapatos, pegaram num saquinho e dirigiram-se à areia molhada onde há sempre mais conchas e pedrinhas.

- Ó Mãe, parece que me caíu uma pinga na cabeça...
- Não...se calhar foi uma onda mais forte que te salpicou...agora o que faltava era que começasse a chover...

O pior é que a Daniela tinha razão e a chuva começou a caír com força. As duas correram pela praia e tentaram abrigar-se num café que ali havia. Pediram um gelado, mas a arca congeldora tinha-se avariado. Então beberam um sumo e, quando a chuva acalmou, saíram do café e apanharam o comboio de volta à cidade pois queriam ir ao cinema durante a tarde. Perceberam pelo caminho que as conchas tinham ficado na praia...O dia não estava a ser mesmo como tinham planeado, mas não fazia mal, ainda tinham muito tempo e o resto ía ser melhor, com certeza.

- E que tal se formos comer uma Pizza? Está na hora do almoço e ainda falta algum tempo até o filme começar...- disse a Mãe, olhando para o relógio.
- Que bom, Mãe! Gosto muito de Pizza. Vamos, vamos...

Assim fizeram. O restaurante estava cheio, tiveram que esperar um pouco para se sentar mas, por fim, lá arranjaram uma mesa ao pé de uma senhora de cabelos pintados de laranja que falava sem parar e parecia querer saber tudo sobre a Daniela e a sua Mãe. Passado algum tempo, começaram a sentir um cheiro esquisito em toda a sala, parecia que estava alguma coisa a queimar e, na verdade:

- Srs. Clientes! Agradecemos o favor de abandonarem o restaurante com calma e brevidade pois deflagrou um incêndio na cozinha e estamos à espera dos bombeiros.

A senhora de cabelos laranja que falava sem parar, começou a espirrar, a transpirar e, abanando-se com um enorme leque, só dizia:

- Sinto-me mal, sinto-me mal....

Depois de a ajudarem a saír do restaurante, a Mãe ligou para o 112 e chamou a ambulância para levar a senhora ao hospital. Como ela tinha medo de ir sozinha, lá foram as duas acompanhá-la e ali esperaram até que estivesse bem e pudesse ir para casa: afinal tinha sido só um susto e não havia nada para preocupar. Mas a senhora, dona Laurinda era o seu nome, vivia sozinha e não tinha família por perto e então decidiram levá-la de táxi até sua casa.

O tempo tinha passado, as duas estavam sem almoçar, o cinema já tinha começado e o dia estava a ser bem diferente do que tinham pensado. Acabaram por comer umas sanduiches com nomes engraçados: prego e cachorro e tiveram que pensar o que fazer a seguir pois estava já a entardecer.

- Já sei – disse a Daniela – vamos para casa fazer uns bolinhos.
- Muito bem, isso é divertido, temos só que passar no super-mercado e comprar os ovos, a farinha e a manteiga.

Assim fizeram! Quando chegaram, após caminharem um bom bocado, pois não tinham carro e os transportes ficavam longe de casa, puseram os aventais, ligaram o forno e começaram a partir os ovos...eis senão quando se lembraram que faltava uma coisa...o açúcar!!! E, sem açúcar...não se fazem bolos...

O dia estava a ser mesmo difícil, até o esquentador não quis ajudar e, quando se preparavam para um bom banho, deixou de funcionar. A Mãe estava desesperada e só dizia:

- Mas que dia!!! Mas que dia!!! Foi tudo ao contrário!!! Desculpa, filha...que dia horrível...desculpa...

A Daniela, ao ver a Mãe assim tão aborrecida, disse:

- Ó Mãe, não fiques assim. O dia foi bom na mesma pois estivemos sempre juntas como tínhamos combinado. É verdade que fizemos coisas diferentes, mas algumas até foram divertidas...e, olha, eu sei como te posso ajudar a ficar mais calma. Senta-te aí no sofá e fecha os olhos que eu vou contar-te uma história.

Assim fez e, mais tarde, quando o Pai chegou a casa, nem uma nem outra o ouviram entrar pois dormiam profundamente no sofá com um sorriso nos lábios e um livro na mão...


A menina que não queria ter amigos

Com esta história quis facilitar a adaptação das crianças ao Pré-escolar, provocando o diálogo acerca das coisas boas que podem acontecer no Jardim de Infância.  Fala de Amizade, de enfrentar o desconhecido e pode ser ponto de partida para tantas outras conversas. A sua adaptação ao teatro é fácil e resulta muito bem.

A menina que não queria ter amigos

A Catarina ía, pela primeira vez, ao Jardim de Infância. A Mãe tinha-lhe explicado que, ali, iria aprender coisas novas, fazer desenhos, pinturas, jogos e muitas brincadeiras engraçadas. Mas, o melhor de tudo é que iria ter muitos Amiguinhos para brincar.

Mas a Catarina não queria saber disso e chorava muito:
- Ó Mãe...eu não quero ir para a Escola...
- Mas, filha, não vês que vais conhecer meninos e meninas e arranjar muitos Amigos para brincar...
- Eu não quero ter Amigos. Prefiro brincar sozinha. Assim, ninguém mexe nas minhas coisas!


Finalmente, chegaram à Escola. A Mãe entregou à Catarina uma linda boneca de olhos verdes e duas enormes tranças com laços amarelos. Disse-lhe para ter cuidado para não a estragar pois pertencia à sua irmã.


A Educadora Paula pegou na Catarina e, depois de a Mãe lhe dar um beijinho, levou-a a conhecer os colegas.


Acontece que a menina não parava de chorar e nem mesmo quando um dos meninos lhe quis mostrar a Casinha das Bonecas ela deixou de o fazer. Quando alguma das crianças se aproximava ela gritava-lhe para se ir embora. Sentou-se a um canto a brincar com a boneca e não a mostrava a ninguém. A certa altura, um dos lacinhos amarelos desmanchou-se e a trança ficou desfeita. Mais uma vez, a Catarina começou a chorar:


- Ai, a minha boneca...E agora?...Eu ainda não sei fazer laços, nem tranças...E a minha irmã vai ficar tão triste...


Nesse momento apareceu a Carolina, que lhe disse:


- Não chores. Eu posso ajudar-te.


E assim foi. A colega fez a trança à boneca e, na ponta, deu um bonito laçarote.

- Já está! Vês como é bom ter Amigos?
- Tens razão! - disse a Catarina - Queres ser minha Amiga?
- Eu quero, sim. Olha, a Paula está a fazer uma roda. Vamos?


E foi assim que a Catarina compreendeu que é bom estar no Jardim de Infância.


À noite, quando a Mãe a foi deitar, deu-lhe um grande beijinho e disse:
- Gosto muito de ti, mamã. Hoje aprendi como é bom ter Amigos. Ainda bem que me levaste à Escola...

Lápis Amarelo, Lápis Vermelho e Lápis Azul

Esta história foi criada com o intuito de explorar as três cores primárias na faixa etária dos 2/3 anos. Costumo contá-la com uma folha de papel e lápis das respectivas cores, representando graficamente aquilo que é dito na história. Esta é uma sugestão que, quanto a mim resulta muito bem. Parece-me, também, interessante contar a história sem qualquer suporte pedindo para as crianças fazerem o desenho e, assim, explorando a sua capacidade imaginativa...


Lápis Amarelo, Lápis Vermelho e Lápis Azul

Era uma vez um lápis amarelo!
O lápis Amarelo gostava muito de brincar com folhas de papel, onde fazia lindos desenhos...
Um dia...desenhou uma bola muito gorda. Pintou-a toda muito bem pintada e ficou uma bola amarela!
“Vou fazer um Sol!”...E desenhou-lhe um raio...
Foi nessa altura que apareceu o Lápis Vermelho e disse: “Eu também quero brincar...” E fez um risco...vermelho, é claro.
O Lápis amarelo, muito aborrecido, disse: “Vai-te embora! Estás a estragar o meu desenho"...e fez outro risco amarelo.
E o Vermelho disse: “Mas eu também quero fazer um Sol!”...e fez outro risco vermelho.
E o Lápis amarelo fez outro risco amarelo, e o Vermelho um risco vermelho, e o amarelo e o vermelho e, por aí fora, continuaram a fazer riscos à volta da bola. Quanto mais um fazia, mais o outro fazia também...
“Mas que Sol tão bonito” - disse o Lápis Azul, que apareceu entretanto - “parece tão quentinho e tão alegre...só lhe falta um pedacinho de céu...”
Os dois Lápis, o Amarelo e o Vermelho, pararam de riscar, olharam para o seu desenho, e disseram: “É verdade!Está mesmo um Sol maravilhoso!...
“Pois...mas só é assim porque tem as vossas magníficas cores, porque foi feito pelos dois...”
“Tens razão, Lápis Azul, agora tu, com a tua cor é que podias aqui fazer um céu para acolher o nosso Sol...”
E assim foi: o Lápis Azul pintou de azul o céu e, naquele momento, o dia ficou mais quente, porque o Sol brilhou mais forte...





Francisco sem maneiras

Francisco sem maneiras



Esta é uma história que foi criada com a intenção de explorar o tema "Boas maneiras". Serviu como ponto de partida para longos diálogos e grandes descobertas!

Era uma vez um rapaz chamado Francisco. Ou melhor, Francisco sem maneiras, que era como lhe chamavam os vizinhos.
O Francisco era assim chamado porque era muito mal-educado: nunca cumprimentava as pessoas, não pedia por favor nem dizia obrigado e, além disso, era muito descuidado na forma como se sentava, como comia, bocejava e espreguiçava-se em qualquer lado e nunca punha a mão à frente da boca quando tossia ou espirrava. E assim as pessoas foram-se afastando dele e, por fim, vivia sozinho e não tinha amigos.
 Aconteceu que o Francisco estava apaixonado por Violeta, a rapariga que vendia flores na loja da esquina, que era uma florista. Só que todas as vezes que ele ali entrava parecia que ela nem o via e o rapaz já não sabia o que fazer.

Foi ter com o Sr. Gaspar, que era o dono da livraria lá da rua e era conhecido por ser uma pessoa muito inteligente. Era já muito velhote e dizia-se que já tinha lido todos os livros que tinha na loja e, por isso, sabia muitas coisas.

Contou-lhe o que se passava e o Sr. Gaspar disse-lhe que o podia ajudar: ía-lhe ensinar “boas maneiras”.
E assim foi: o Francisco aprendeu a estar à mesa, a comer com a boca fechada, a esperar a sua vez, a falar baixo, a pôr a mão à frente da boca sempre que tossia, espirrava ou bocejava, a não se espreguiçar em qualquer lugar e tantas outras coisas. No final, ensinou-lhe s palavras mágicas: “Bom dia”, “Até amanhã”, “Obrigado”, “Desculpa”, “Por favor”.
Aos poucos as pessoas começaram a reparar que o Francisco estava diferente e, quando íam ao café, até já havia quem se sentasse à sua mesa.
Por fim, Francisco ganhou coragem e foi à loja da Violeta comprar uma rosa cor de rosa. Foi muito bem educado e saíu de lá muito feliz pois a rapariga tinha sorrido para ele.
A partir dali, todos os dias, Francisco passava na florista, comprava uma flor e conversava com Violeta que, aos poucos, começou também a sentir-se apaixonada por este rapaz que era, afinal, muito simpático.
E foi assim que, num dia de Sol, Francisco lhe ofereceu um ramo enorme com uma flor de cada espécie que havia na loja e os dois se casaram na pequena igreja do bairro onde se conheceram.

O Pássaro azul que não sabia voar

O pássaro azul que não sabia voar


Esta é uma história que tem a ver com o medo de não ser capaz de fazer algo e da coragem para para tentar.


"Era uma vez um pássaro azul.
Era ainda muito pequeno e nunca tinha saído do ninho onde nascera.
Todos os dias, enquanto o pai ía buscar comida para ele, a mãe fazia-lhe companhia no ninho. Depois, a mãe saía e ele ficava a dormir uma soneca pertinho do pai.

Certo dia, o pai e a mãe disseram-lhe:
- “Está a chegar a altura de vires connosco procurar comida…já estás mais crescido, vais aprender a voar..”

Mas o passarinho azul espreitou para baixo e viu como era alto o ramo da árvore onde estava o ninho e teve medo. E se não conseguisse voar?...O melhor era dizer aos pais que não podia ir. E foi o que fez.

- Mas porque não?- perguntou o pai.
- Ah…é que dói-me um bocadinho a asa…não consigo mexê-la bem…
- Está bem, filho…então esperamos até que estejas melhor

Passaram-se mais uns dias e os pais voltaram a convidá-lo a ir com eles.
Mas o passarinho, que tinha medo mas não queria dizer nada, disse:
- Aaa…tchim…estou tão constipado…aatchiiim…
- Se calhar é melhor ficares no ninho, é mais quentinho – disse a Mãe

Mas os pais já tinham percebido que ele estava com medo e por isso dizia aquelas coisas, para ver se não era obrigado a voar. Então, no dia seguinte, a Mãe saiu e, passado um bocadinho, o pai disse que também tinha que sair.

- Então e eu, fico aqui sozinho, pai? – perguntou o passarinho azul.
- Pois, filho, a não ser que queiras vir comigo. Podíamos fazer uma surpresa à mãe.
- Uma surpresa?...eu gosto muito de surpresas, pai mas…é que eu tenho medo de cair…e se eu não conseguir voar?
- Oh, oh, oh…isso é natural…todos os pássaros têm medo quando voam pela primeira vez…é preciso que tenhas coragem e penses numa coisa que tu gostes muito…depois é só dar um saltinho e começar a bater as asas…se quiseres até podes fechar os olhos…
- Achas pai?
- Claro que sim…e além disso eu vou estar perto de ti e não te deixo cair…acredita…

Então, o passarinho azul encheu-se de coragem…deu uns passinhos em frente…fechou os olhos e pensou numa coisa que gostava mesmo muito. Então deu um saltinho, bateu as asas e, quando voltou a abrir os olhos, estava já a voar com o pai ao seu lado.

- Boa, filho, Parabéns! – disse o pai que estava muito orgulhoso e feliz com o seu filho.

Então voaram em conjunto até ao céu azul como as suas penas. Quando voltaram já a mãe os esperava no ninho e começou a esfregar as asas uma na outra como se estivesse a bater palmas. Também ela tinha ficado muito feliz com a surpresa de ver o seu filhote a voar…"

A Abelhinha Gorda

A Abelhinha Gorda

Esta é uma história ligada à Primavera mas também à importância de manter os espaços verdes, ajudando a preservar a Natureza


"Certo dia, o cão Repimpão ía pela rua fora em busca de uns ossitos quando, de repente, lhe caíu uma gota na cabeça. “O que é isto?...”, pensou, olhando para cima.

Desculpe... – disse a Abelhinha Gorda, muito triste – sou eu que estou a chorar e deixei caír uma lágrima...

Mas, então...porque chora?

É que eu, como abelha que sou, preciso de fazer mel para levar à minha raínha. Só que, para fazer mel é preciso haver pólen...para haver pólen, é preciso haver flores e...eu não encontro nenhuma...

Pois tem toda a razão!!! Aqui nesta cidade só existem prédios, automóveis, passeios e pessoas aborrecidas, sempre a correr de um lado para o outro...Mas está ali o gato Sapato e talvez ele nos possa ajudar.

E lá foram ter com o gato que, debruçado sobre um caixote do lixo, procurava algumas espinhas para comer. Contaram-lhe o que se passava, ao que ele respondeu:

É verdade...também há muito tempo que não vejo uma flor mas...esperem...venho agora mesmo de um sítio onde vi uma linda borboleta e, como sabem, onde há borboletas, há flores, com certeza. É ali para o lado esquerdo, mas ainda têm muito que andar...

Agradeceram a ajuda do gato e lá foram, o cão Repimpão e a Abelhinha Gorda – ela a voar e ele a farejar o caminho, tentando descobrir o perfume de alguma flor. Já estava com alguma tosse, pois só lhe cheirava a fumo dos automóveis e dos autocarros quando, de repente...sentiu um aroma...

Olha, olha...ali à frente...- gritava a abelhinha, batendo as asas alegremente – que lindo e grande jardim...

Tinham chegado aos portões verdes do jardim da cidade. Ali, estavam flores de todas as cores do arco-íris. Um perfume agradável espalhava-se pelo ar. As crianças brincavam e até os adultos pareciam mais felizes. Ouviam-se os passarinhos e os grilos a cantar. A abelhinha Gorda também estava feliz e rebolava-se no pólen de uma margarida. Repimpão era, igualmente, um cão feliz, pois tinha ajudado uma amiga."