Histórias de imaginar Headline Animator

Histórias de imaginar

A Maria Teimosa

Como indica o título nesta aqui fala-se de teimosia. Teimosia aliada a algumas coisas que as crianças devem fazer e, muitas vezes, não querem. Tentando criar alguma identificação com a Maria da história pretendo ajudar a perceber a importância de fazer aquilo que os adultos pedem e, ao mesmo tempo, avaliar se a "teimosia" vale mesmo a pena. Tento também alertar para algumas normas de segurança.


A Maria Teimosa

Era uma vez uma menina chamada Maria, que era muito teimosa. Achava que já sabia fazer tudo sozinha e nunca queria fazer o que os pais diziam.

Quando entrava no carro fazia uma birra porque não gostava de pôr o cinto de segurança.

Na rua, nunca queria dar a mão aos pais e, muitas vezes, começava a correr e só parava quando alguém a segurava para não atravessar a rua. No parque escondia-se dos pais e saia do sítio onde estava sem dizer nada.

A Mãe o Pai estavam sempre a dizer-lhe que não podia ser assim, que um dia podia perder-se e, nessa altura, ficariam todos muito aflitos. Mas ela ria-se e dizia que não, isso nunca aconteceria: “Eu sei sempre onde vocês estão”, dizia ela.

Até que um dia, mais uma vez, a menina pôs-se a correr pela rua fora e, quando olhou para trás já não viu os pais. Havia muita gente na rua e ela começou a chamar: “Mãe!...Pai!...”, mas nada, parecia que ninguém a ouvia. Então, a Maria ficou aflita. Mesmo muito aflita. E começou a chorar.

Então aproximou-se um Polícia que lhe perguntou se estava perdida. Ela respondeu que sim e contou-lhe o que acontecera.

- Como te chamas? – perguntou o Polícia
- Maria...
- Maria quê?...Não sabes?
- Não…
- E os teus pais, como se chamam?
- Também não sei…

Então o Polícia explicou que era muito importante ela saber o seu nome todo e também o dos pais. E levou-a até à esquadra.

- Aqui é a esquadra. Com certeza os teus pais estão preocupados à tua procura. Vais ver que, em breve chegam aqui.

E assim foi. Passado pouco tempo os Pais chegaram e deram-lhe um abraço muito forte. A Maria começou a chorar e disse:

- Eu prometo que nunca mais vou ser desobediente. Agora já percebi que é mesmo muito importante fazer o que vocês dizem. E eu vou fazer. Desculpa, Mãe. Desculpa, Pai. Tive muito medo…

- Estás desculpada, filha. Esperamos que tenhas aprendido a lição. Agora vamos agradecer ao sr. Polícia por nos ter ajudado.